quarta-feira, 19 de março de 2008

Resenhas, Cometários, Trabalhos e outras coisas mais

Resumo da Oficina Didático - Pedagógica realizada no dia 03 de setembro

A Violência Urbana Tratada em Sala de Aula:
Uma Abordagem para o Ensino de Geografia

Alexsandro Evangelista
Alexandre Nicolas Rennó
Ricardo Manffrenatti Venturelli

Resumo
O objetivo almejado nesse estudo se refere as abordagens necessárias para se trabalhar com a questão da violência urbana em sala de aula, mais precisamente no ensino de geografia.
Discorrer brevemente sobre a questão da urbanização e da violência urbana vem a ser de extrema importância, uma vez que dará subsídios teóricos para podermos discutir de forma coerente esse fenômeno.
Contudo, o que interessa vem a ser o fato da prática escolar, uma vez que esse estudo se dará como uma ferramenta para se levar em sala de aula as territorialidades da violência urbana e como que os alunos vêem a violência no espaço geográfico.
Assim, proporemos uma série de formas a se levantar esse tema em sala de aula, a partir de jogos pedagógicos, reportagens de jornais e a expressão que a cultura e a violência urbana são retratadas em suas territorialidades.
Este estudo surgiu a partir de uma necessidade encontrada no decorrer da disciplina de Ensino em Geografia e Estágio de Vivencia, uma vez que a abordagem da violência urbana, em sala de aula, no que se diz respeito ao tratamento desse assunto por parte de professores de geografia, acaba por ser deixado de lado, como que se fosse um tema não pertinente, ou mesmo que não haja a necessidade de ser trabalhado com os alunos.
Dessa forma, elencamos uma série de sugestões a serem trabalhadas no que se refere a abordar um tema tão delicado, como quando nos referimos a violência urbana, buscando compreender qual o papel do professor de geografia, para levar à sala de aula essa questão.
Tendo como parâmetros um texto da Professora Arlete Moisés Rodrigues, da Unicamp, Ruy Moreira, da UFF, e Milton Santos, que trazem de forma breve, a questão da violência urbana e suas territorialidades, discorrendo sobre algumas considerações desse fenômeno que vem cada vez mais fazendo parte do cotidiano urbano brasileiro, não somente em grandes cidades, mas também em muitas localidades que no ideário popular estão aquém desses acontecimentos.
Assim, vemos a pertinência de se levar para dentro dos prédios escolares essa questão, pois, a violência urbana tem feito parte, cada vez mais, da vida de muitos alunos, e a forma como que eles convivem com esses acontecimentos pode ajudar a alunos e professores a compreender melhor como que a violência urbana vem ganhando espaço e configurando suas territorialidades.
Com o crescimento da violência urbana nas cidades brasileiras, não podemos negar que esse fenômeno causa uma espacialidade, principalmente no que se refere às formas que a violência cria o seu território.
Partindo dos conceitos de localização e distribuição espacial é que Moreira (1997) define as práticas espaciais como relações contraditórias com a alteridade, sendo que a localização e a distribuição garantem o caráter geográfico da configuração do espaço materializada pelas práticas espaciais que ocorrem nas sociedades. Assim, podemos definir que as ações de localização e distribuição constituem-se em principio ontológico da construção do espaço (MOREIRA, 2002, p. 73).
Portanto, quando uma localidade fica conhecida como um lugar violento, ou seja, uma rua, um bairro ou uma praça que deva ser evitada de forma a garantir que não seja vitima de algo indesejável, essa localidade está configurada como um território.
Segundo Moreira (2001, p. 11) “[...] a urbanização é manifestação mais clara da mobilidade do espaço. De certo modo, por ela começa daí generalizando-se para todo o arranjo.” De acordo com o mesmo autor a urbanização comprime os espaços, por isso, o tecido do espaço se espessa socialmente, aumentando suas tensões estruturais. Assim, quanto mais denso, mais tenso (Op. cit., p. 12-14).
O que temos, vem a ser um espaço desigual e altamente populoso, onde as pessoas têm que conviver umas com as outras, cada vez mais se individualizando em busca de alcançar as suas expectativas, (re) produzindo um espaço urbano desigual.
O território da violência, por ser um lugar em que não se possa conviver em total desatenção, ou mesmo um lugar que deva ser evitado, acaba por se configurar como um território negado pela sociedade. Assim, os territórios da violência, se enquadram no que afirma Moreira (2002, p. 101), a ser um contra-espaço.
“O Contra-Espaço é o modo espacial por meio do qual, excluídos e dominados põem em questão a ordem espacial instituída como forma de organização da sociedade, rejeitando ou copiando o modo de vida que ela impõe aos que vivem embaixo e dentro dela. Pode ser contra-espaço um movimento de conforto, de resistência, de mimetismo ou de simples questionamento da ordem espacial existente.” (MOREIRA, 2002, p. 101)
Nesse ponto, serão detalhadas as formas que foram encontradas para se levar à sala de aula a questão da violência urbana, de forma que façam com que os alunos se identifiquem com essa realidade, uma vez que a pretensão dessa ferramenta de ensino também tem uma territorialidade.
A territorialidade levantada agora, se dá no que a pretensão de se tratar a violência urbana em sala de aula, tem que ser trabalhada com alunos em que vivam esse objeto de estudo, ou seja, alunos que convivam e que entendam como que ocorre o processo de territorialidade da violência.
Dessa forma, trabalhar com alunos como que se constroem os territórios da violência, abre parâmetros para uma serie de interpretações. Desde os seus entendimentos de como que se configuram esses territórios.
E também permite verificar como os pobres se inserem na cidade, seus hábitos e a maneira de viverem e (re) produzirem espaços que são marginalizados por serem identificados como locais da bandidagem, facilmente tratados com preconceito, daí serem vistos como um lugar perigoso ou que precisa ser reaproveitado, revitalizado, como os centros das grandes cidades brasileiras. Dessa maneira, verifica-se o processo de expulsão dos grupos marginalizados para áreas cada vez mais distantes do lugar de trabalho. Tornando a rotina do pobre um verdadeiro calvário, sobretudo pela dificuldade de deslocamento da casa para o trabalho.
Contudo, afirma Santos que:
“Ao contrario do que deseja acreditar a teoria atualmente hegemônica, quanto menos inserido o indivíduo (pobre, minoritário, migrante...), mais facilmente o choque da novidade o atinge e a descoberta de um novo saber lhe é mais fácil.” (SANTOS, 2004, p. 330)
Partimos do pressuposto de que se vai trabalhar com a violência urbana, suas territorialidades e que os alunos serão pessoas que vivem com esses acontecimentos cotidianamente, nada melhor, do que abordamos essa temática a partir da ótica do destinatário, ou seja, com elementos que façam parte da realidade deles.
Dessa forma, primeiramente iremos trabalhar com a questão do mapeamento da violência urbana.
Para a elaboração dessa ferramenta, foi pensado de forma a ajudar no processo de entendimento das ocorrências de violência urbana, uma proposta primeiramente, de construção de um mapa temático dos pontos de violência a partir da leitura de jornais.
A construção desse material se inicia com uma aula expositiva sobre a temática tratada, de forma que se proporcione uma elucidação conceitual. Mas também um debate sobre a questão da violência urbana, de forma que seja compreendida por parte dos professores, como que os alunos vivenciam este.
Dessa forma, para uma segunda aula, será necessário que os alunos tragam reportagens de jornais locais, nesse caso da cidade de Londrina, para que possamos entender as localidades em que as ocorrências noticiadas pela mídia impressa aconteceram.
Dando continuidade a explicação da violência urbana de Londrina, será realizado em uma terceira aula, algumas colocações de como que a violência, principalmente aquelas intrínsecas a periferia são tornadas formas de expressão cultural, seja para denunciar essa violência, seja para mostrar qual o seu território e sua ligação com as pessoas que ali vivem.
Assim, é esperado uma discussão sobre as ocorrências de violência e a sua pertinência na realidade de cada um, tendo como foco trazer a tona o entendimento sobre como que a violencia urbana está tão presente a vida de cada um.

Palavras-Chave: Violência Urbana, Território, Ensino de Geografia, Ferramentas Pedagógicas

Referências
LONDRINA. Prefeitura Municipal – Secretaria de Meio Ambiente. Programa O Rio da Minha Rua
MOREIRA, Ruy. As categorias espaciais da construção geográfica das sociedades. In Geographia, Programa de Pós Graduação em Geografia; Niterói: UFF, ano 3, nº 5, 2001
______________. Da região à rede e ao lugar: a nova realidade e o novo olhar geográfico sobre o mundo. In. ______________. Para onde vai a geografia? Por uma epistemologia critica. São Paulo: Contexto, p. 158-177, 2006
______________. O espaço e o contra-espaço: as dimensões territoriais da sociedade civil e do Estado, do privado e do público na ordem espacial burguesa. In. Território, Territórios. PPGEO; Niterói: DP&A, p. 72-107, 2002
______________. Os períodos técnicos e os paradigmas do espaço do trabalho. In. Ciência Geográfica; Bauru, nº IV, v. II – (16), maio/agosto, p. 4-8, 2000
______________. Ser-tões: o universal no regionalismo de Graciliano Ramos, Mário de Andrade e Guimarães Rosa (um ensaio sobre a geograficidade do espaço brasileiro) In. Ciência Geográfica; Bauru, nº X, v. X – (3), setembro/dezembro, p. 186-194, 2004
______________. Sociabilidade e Espaço (as formas de organização geográfica das sociedades na era da Terceira Revolução Industrial – um estudo de tendências). In. Agrária; São Paulo: nº 2, p. 93-105, 2005
RAFFESTIN, Claude. Língua e Poder. In. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993, p. 97-118
RODRIGUES, Arlete Moisés. A violência urbana e a Geografia. In:
SANTOS, Milton. A natureza do Espaço – Técnica e Tempo. Razão e Emoção. São Paulo: Edusp, 4ª Edição, 2004
______________. Por uma Geografia Nova: da crítica da geografia a uma geografia crítica. São Paulo: Hucitec/Edusp, 1978


Estão aí as pesquisas em Ensino de Geografia que a Profª Dr. Rosely Archela pediu para fazermos nos PCN’s


PCN – Temas Transversais – Trabalho e Consumo - Ensino Fundamental
1- De acordo com os PCN’s o conceito de transversalidade não se reduz à interdisciplinaridade. Apresentação de uma proposta de trabalho a partir do Tema Transversal Trabalho e Consumo: Entende-se a escola como uma organização que trabalha — que trabalha com uma tarefa específica e que, com seu trabalho, prepara futuros trabalhadores —, reproduzindo parcialmente as representações, valores e condições de trabalho mais gerais, a hierarquia, a especialização, a precarização do trabalho formal, o impacto das novas tecnologias. Está, portanto, condicionada por fatores estruturais. Pode, porém, desempenhar um papel importante na inclusão dos grupos sociais discriminados ou desfavorecidos, ainda que isso dependa fundamentalmente de políticas públicas (de alimentação, de habitação, saúde e de renda), assim como de investimentos diretos que modifiquem as condições de salário e de trabalho dos educadores. Na discussão sobre a relação entre escola e trabalho o que se afirma é que garantir aos alunos sólida formação cultural, favorecendo o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes de cooperação, solidariedade e justiça contribui significativamente tanto para a inserção no mercado de trabalho quanto para a formação de uma consciência individual e coletiva dos significados e contradições presentes no mundo do trabalho e do consumo, das possibilidades de transformação. De forma sucinta, o trabalho pode ser definido como a modificação da natureza operada pelos seres humanos de forma a satisfazer suas necessidades. Nessa relação, os homens modificam e interferem nas coisas naturais, transformando-as em produtos do trabalho. O trabalho, ao mesmo tempo que organiza e transforma a natureza, organiza e transforma o próprio homem e sua sociedade. O trabalho não é uma categoria abstrata ou sem localização histórica. Cada sociedade cria suas formas de divisão e organização do trabalho, de regimes de trabalho e de relação entre as pessoas no e para o trabalho, além de instrumentos e técnicas para realizá-lo. Por isso varia também aquilo que é considerado trabalho e o valor a ele atribuído. Proposta de Trabalho: Juntamente com professores de outras disciplinas discutir o tema de forma a compreender a Divisão Territorial do Trabalho, os processos de consumo na sociedade atual, as tributações, sendo esse trabalho para o professor de Geografia. Já o professor de Português, pode trabalhar as relações de consumo e propagandas. Sendo dever do professor de História elucidar a questão do trabalho e exploração de mão de obra. Com o professor de matemática, este pode trabalhar as relações de juros e tributos. Transversalidade Nos parâmetros curriculares nacionais os conteúdos do tema transversal trabalho. E consumo encontram-se transversalizados nas diferentes áreas, chamando-se a atenção Para o fato de que algumas conformam parcerias privilegiadas com o tema. Trabalho e Consumo dialoga estreitamente com os outros temas transversais. Destaca-se a relação existente entre os conteúdos do tema Trabalho e Consumo com Meio Ambiente e Saúde. Esses temas se entrelaçam em diversos momentos mostrando a convergência entre os vários debates tratados nos diferentes temas transversais. Os conteúdos e objetivos de Ética norteiam este tema, através da discussão sobre responsabilidade, solidariedade, justiça. Orientação Sexual aprofunda a discussão sobre gênero, que aparecem neste documento sob a perspectiva da situação da mulher no mercado de trabalho e na divisão do trabalho doméstico. Pluralidade Cultural brinda o suporte para a discussão sobre diversidade e desigualdade. Além disso, apresenta conteúdos que retomam, na perspectiva da pluralidade, questões aqui tratadas, como ao trabalhar com a organização familiar e a partilha das responsabilidades. Trata-se de uma abordagem sobre o trabalho doméstico, problematizando sua tradicional divisão de gênero e enfatizando a igualdade de direitos e deveres de homens e mulheres. Neste mesmo bloco, ao discutir a vida comunitária, discute os dilemas do trabalho. O mesmo pode ser dito dos conteúdos que retomam características culturais, de organização política e inserção econômica de diferentes grupos humanos presentes na formação do Brasil e os conteúdos que tratam de direitos humanos e cidadania. 2- Quais são os Temas Transversais: · Trabalho e Consumo; · Meio Ambiente e Saúde; · Ética; · Orientação Sexual; · Pluralidade Cultural 3- Qual é a fundamentação teórica metodológica para a área de Geografia: Em Geografia, discute-se o trabalho como presença histórica do pensar e fazer humanos e como o trabalho aparece concretamente nas relações sociais, tornando compreensíveis as questões políticas e econômicas que criam desigualdades entre os homens. Propõe-se pensar sobre o trabalho trazendo soluções para os problemas de sobrevivência, criando produtos e serviços necessários à vida humana e também discutir a sociedade de consumo com sua face perversa e devoradora dos recursos naturais, assim como as desigualdades de acesso ao consumo de bens e serviços. O tema Trabalho e Consumo está presente principalmente no tratamento das relações entre o mundo rural e o urbano. Discute-se a diversidade das formas de expressão e relações de trabalho, os direitos, a exploração do trabalho infanto-juvenil, sendo que trabalho e consumo aparece de forma ampla nos conteúdos que tratam das tecnologias e modernização. Quando trata da conquista da cidadania, os aspectos ligados aos direitos dos trabalhadores e dos consumidores também podem ser estudados por meio da Geografia, analisando como e porque o mercado se organiza, a desigualdade que produz, a diversidade e desigualdade no consumo dos produtos e serviços e seu impacto sobre a saúde e o meio ambiente, assim como o papel da mídia e da propaganda. Em Geografia, discute-se o trabalho como presença histórica do pensar e fazer humanos e como o trabalho aparece concretamente nas relações sociais, tornando compreensíveis as questões políticas e econômicas que criam desigualdades entre os homens. Propõe-se pensar sobre o trabalho trazendo soluções para os problemas de sobrevivência, criando produtos e serviços necessários à vida humana e também discutir a sociedade de consumo com sua face perversa e devoradora dos recursos naturais, assim como as desigualdades de acesso ao consumo de bens e serviços. O tema Trabalho e Consumo está presente principalmente no tratamento das relações entre o mundo rural e o urbano. Discute-se a diversidade das formas de expressão e relações de trabalho, os direitos, a exploração do trabalho infanto-juvenil, sendo que trabalho e consumo aparece de forma ampla nos conteúdos que tratam das tecnologias e modernização. Quando trata da conquista da cidadania, os aspectos ligados aos direitos dos trabalhadores e dos consumidores também podem ser estudados por meio da Geografia, analisando como e porque o mercado se organiza, a desigualdade que produz, a diversidade e desigualdade no consumo dos produtos e serviços e seu impacto sobre a saúde e o meio ambiente, assim como o papel da mídia e da propaganda. Bibliografia: BRASIL. MEC – Ministério da Educação e Desporto: Secretaria da Educação Fundamental. PCN - Parametros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos – Temas Transversais: Trabalho e Consumo. Brasilia: SEF, 1998


PCN – Introdução - Ensino Fundamental – Terceiro e Quarto ciclos
A Educação E Cidadania: Uma Questão Mundial A educação está na pauta das discussões mundiais. Em diferentes lugares do mundo discute-se cada vez mais o papel essencial que ela desempenha no desenvolvimento das pessoas e das sociedades. Documentos de órgãos internacionais apresentam reflexões sobre a educação e fazem uma análise prospectiva em que destacam alguns aspectos. • Neste final de milênio, os dividendos das importantes descobertas e dos progressos científicos da humanidade convivem com desencantamento e desesperança, alimentados por problemas que vão do aumento do desemprego e do fenômeno da exclusão, inclusive nos países ricos, à manutenção dos níveis de desigualdade de desenvolvimento nos diferentes países. O aumento das interdependências entre nações e regiões contribuiu para colocar o foco nos diferentes desequilíbrios, entre ricas e pobres, como também entre “incluídos” e “excluídos” socialmente, no interior de cada país; com a extensão dos meios de informação e de comunicação evidenciaram-se também modos de vida e de consumo de uma parcela dos habitantes do planeta em contraposição a situações de miséria extrema. • Embora parte da humanidade esteja mais consciente das ameaças que pesam sobre o ambiente natural e da utilização irracional dos recursos naturais, que conduz a uma degradação acelerada do meio ambiente que atinge a todos, ainda não há meios eficientes para solucionar esses problemas; além disso, a crença de que o crescimento econômico pudesse beneficiar a todos e permitisse conciliar progresso material e eqüidade, o respeito da condição humana e o respeito à natureza, nem sempre exercido. • Com o fim da guerra fria, vislumbrou-se a possibilidade de um mundo pacificado. No entanto, as tensões continuam a explodir entre nações, grupos étnicos ou a propósito de injustiças acumuladas nos planos econômico e social. • Num contexto mundial, marcado pela interdependência crescente entre os povos, pressupõe-se que é preciso aprendermos a viver juntos no planeta. Mas como fazê-lo se não formos capazes de viver em nossas comunidades naturais de pertinência: nação, região, cidade, bairro, participando da vida em comunidade? Diante de tantas questões, muitas das quais sem respostas definitivas, há pelo menos uma certeza: a de que as políticas para a educação não podem deixar de se interpelar por esses desafios. Contribuindo para tal reflexão, alguns documentos apontam tensões consideradas centrais e que merecem ser analisadas. A tensão entre o global e o local, ou seja, entre tornar-se pouco a pouco cidadão do mundo sem perder suas raízes, participando ativamente da vida de sua nação e de sua comunidade. Num mundo marcado por um processo de mundialização cultural e globalização econômica, os fóruns políticos internacionais assumem crescente importância. No entanto, as transformações em curso não parecem apontar para o esvaziamento dos Estados/Nação. Pelo contrário, a busca de uma sociedade integrada no ambiente em que se encontra o “outro” mais imediato, na comunidade mais próxima e na própria nação, surge como necessidade para chegar à integração da humanidade como um todo. É cada vez mais forte o reconhecimento de que a diversidade étnica, regional e cultural continuam a exercer um papel crucial e de que é no âmbito do Estado/Nação que a cidadania pode ser exercida. Alguns dados recentes: Sobre a educação brasileira O quadro educacional brasileiro é ainda bastante insatisfatório. Alguns indicadores quantitativos e qualitativos mostram o longo caminho a percorrer em busca da eqüidade. Comparações com outros países em estágio equivalente de desenvolvimento colocam o Brasil em desvantagem na área da educação. A questão do analfabetismo Pode-se dizer que o analfabetismo no Brasil é, hoje, um fenômeno localizado: enquanto a região Sudeste, por exemplo, apresenta uma taxa inferior a 5% de analfabetos com 15 anos ou mais de idade, a região Nordeste apresenta, nessa faixa, uma taxa superior a 30%. Ensino Fundamental - Uma Prioridade O ensino fundamental compõe, juntamente com a educação infantil e o ensino médio, o que a Lei Federal nº 9.394, de 1996 — nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional —, nomeia como educação básica e que tem por finalidade “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. De acordo com a LDB, o ensino fundamental no Brasil tem por objetivo a formação básica do cidadão mediante: “I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidade e a formação de atitudes e valores; IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.” Geografia Os Parâmetros Curriculares Nacionais para a área de Geografia fundamentam-se numa abordagem teórica e metodológica que procura contemplar os principais avanços que ocorreram no interior dessa disciplina. Entre eles, destacam-se as contribuições dadas pela fenomenologia no surgimento de novas correntes teóricas do pensamento geográfico, as quais se convencionou chamar de Geografia Humanista e Geografia da Percepção. Sem abandonar as contribuições da Geografia Tradicional, de cunho positivista, ou da Geografia Crítica, alicerçada no pensamento marxista, essas novas “geografias” permitem que os professores trabalhem as dimensões subjetivas do espaço geográfico e as representações simbólicas que os alunos fazem dele. Bibliografia: BRASIL. MEC – Ministério da Educação e Desporto: Secretaria da Educação Fundamental. PCN - Parametros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos – Introdução. Brasilia: SEF, 1998


Esta aí a pesquisa em Ensino de Geografia qua a Profª Dr. Rosely Archela pediu para fazermos.
PCN – Geografia Humana - Ensino Fundamental – Terceiro e Quarto Ciclos
O Que são os PCN’s
Os Parâmetros Curriculares Nacionais foram elaborados procurando, de um lado, respeitar diversidades regionais, culturais, políticas existentes no país e, de outro, considerar a necessidade de construir referências nacionais comuns ao processo educativo em todas as regiões brasileiras. Com isso, pretende-se criar condições, nas escolas, que permitam aos nossos jovens ter acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários ao exercício da cidadania.
Quais são os conteúdos propostos
A Geografia é uma área de conhecimento comprometida em tornar o mundo compreensível para os alunos, explicável e passível de transformações. Neste sentido, assume grande relevância dentro do contexto dos Parâmetros Curriculares Nacionais, em sua meta de buscar um ensino para a conquista da cidadania brasileira. As temáticas com as quais a Geografia trabalha na atualidade encontram-se permeadas por essa preocupação. É possível encontrar uma farta bibliografia sobre várias questões que entrelaçam os temas de estudo da Geografia com as questões sociais apontadas como prioritárias nos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Terceiro ciclo (5º e 6ª Series)
Eixo 1: a Geografia como uma possibilidade de leitura e compreensão do mundo.
A construção do espaço: os territórios e os lugares (o tempo da sociedade e o tempo da natureza)
A conquista do lugar como conquista da cidadania
Eixo 3: o campo e a cidade como formações socioespaciais
O espaço como acumulação de tempos desiguais
A modernização capitalista e a redefinição nas relações entre o campo e a cidade
O papel do Estado e das classes sociais e a sociedade urbano-industrial brasileira
A cultura e o consumo: uma nova interação entre o campo e a cidade
Eixo 4: a cartografia como instrumento na aproximação dos lugares e do mundo
Da alfabetização cartográfica à leitura crítica e mapeamento consciente.
Os mapas como possibilidade de compreensão e estudos comparativos das diferentes paisagens e lugares
Quarto ciclo (7ª e 8ª Series)
Eixo 1: a evolução das tecnologias e as novas territorialidades em redes
A velocidade e a eficiência dos transportes e da comunicação como novo paradigma da globalização
A globalização e as novas hierarquias urbanas
Eixo 2: um só mundo e muitos cenários geográficos
Estado, povos e nações redesenhando suas fronteiras
Uma região em construção: o Mercosul
Paisagens e diversidade territorial no Brasil
Formas sugeridas (como desenvolver o conteúdo)
Terceiro Ciclo (5ª e 6ª Séries)
Eixo 1: a Geografia como uma possibilidade de leitura e compreensão do mundo:
Não se trata, no entanto, de dar aulas sobre o que é Geografia. Compreender o espaço coloca-se como condição necessária para orientar as ações do aluno como pessoa e cidadão em relação ao seu comportamento de vida na rua, na cidade ou no mundo. Isso pode se traduzir desde a simples escolha de um roteiro turístico, de um bairro, de uma cidade, de um país para morar. Trata-se de ações que, em regra, pressupõem algum conhecimento prévio dessa realidade com a qual irão interagir, até a compreensão do porquê os países, as regiões, as cidades guardam em si processos tão desiguais de desenvolvimento.
ü A construção do espaço: os territórios e os lugares (o tempo da sociedade e o tempo da natureza)
. o trabalho e a apropriação da natureza na construção do território;
. as mudanças nas relações sociais do trabalho e a separação entre o campo e a cidade;
. as diferentes técnicas e costumes e a diversidade de paisagens entre o campo e a cidade;
. o ambiente natural e as diferentes formas de construção das moradias no mundo: do iglu às tendas dos desertos;
. o ambiente natural e a diversidade das paisagens agrárias no mundo: da coleta nas florestas à irrigação nas áreas semi-áridas e desérticas;
. os ritmos da natureza no processo de produção das condições materiais e da organização social de vida no campo e na cidade;
. o ritmo de trabalho: aceleração e desaceleração na produção do campo e da cidade .
conquista do lugar como conquista da cidadania
. o lugar como experiência vivida dos homens com o território e paisagens;
. o imaginário e as representações da vida cotidiana: o significado das coisas e dos lugares unindo e separando pessoas;
. o lugar como espaço vivido mediato e imediato dos homens na interação com o mundo;
. o mundo como uma pluralidade de lugares interagindo entre si;
. a cidadania como a consciência de pertencer e interagir e sentir-se integrado com pessoas e os lugares;
. o drama do imigrante na ruptura com o lugar de origem tanto do campo como da cidade;
. a segregação socioeconômica e cultural como fator de exclusão social e estímulo à criminalidade nas cidades.
Eixo 3: O campo e a cidade como formações socioespaciais:
A abordagem do tema campo e cidade deverá ser realizada como parte integrante de
uma realidade historicamente definida pela divisão técnica e social do trabalho.
O espaço como acumulação de tempos desiguais
. os monumentos, os museus como referência histórica na leitura e compreensão das transformações do espaço;
. a diversidade dos conjuntos arquitetônicos urbanos de monumentos históricos diferentes e os traçados das vias
públicas como referências de compreensão de evolução das formas e estruturas urbanas;
. as cidades históricas barrocas brasileiras: paisagens preservadas e importância para a indústria do turismo;
. antiquários e feiras de artesanato: o consumo do tempo como mercadoria;
. as feiras livres como sobrevivência do passado na moderna urbanização;
. as festas e as tradições do folclore brasileiro como resistências e permanências dos traços de nossas identidades regionais;
. os engenhos e as usinas de açúcar no Nordeste: sobrevivência e superação de um momento histórico;
. o latifúncio e o trabalho tradicional como sobrevivências do passado nos tempos atuais;
. o arado e o trator nas paisagens agrárias brasileiras;
. a pequena propriedade de subsistência, as relações de parceria no campo e sua coexistência com a monocultura empresarial;
. as relações de trabalho cooperativo e o extrativismo como forma de permanência e resistência às relações competitivas do trabalho assalariado.
A modernização capitalista e a redefinição nas relações entre o campo e a cidade
. a entrada das multinacionais no campo e seu papel nas exportações brasileiras;
. os problemas enfrentados atualmente pelos pequenos e médios produtores do campo;
. o abastecimento das cidades e o papel do pequeno e médio produtor do campo;
. a mecanização, a automação e a concentração de propriedade e o problema dos sem-terra;
. os sem-teto nas metrópoles e suas relações com processo de modernização capitalista;
. as metrópoles como centro de gestão das inovações tecnológicas e gestão do capital e suas repercussões no campo;
. modernização e desemprego no campo e na cidade;.
. a importância da reforma agrária como solução para os grandes problemas sociais do campo e da cidade no Brasil.
O papel do Estado e das classes sociais e a sociedade urbano-industrial brasileira
. a transição da hegemonia das oligarquias agrárias para a burguesia industrial-financeira na organização política do Estado brasileiro;
. o deslocamento do pólo do poder econômico da região Nordeste para o Sudeste brasileiro;
. o crescimento do proletariado no campo e na cidade e sua presença na organização política do Estado brasileiro;
. o .milagre brasileiro. e a posição do Brasil no conjunto das relações políticas internacionais;
. as políticas neoliberais, o Estado brasileiro e as atuais perspectivas de desenvolvimento para a sociedade brasileira.
ü A cultura e o consumo: uma nova interação entre o campo e a cidade
. os hábitos de consumo das pessoas do campo antes e após o surto de industrialização dos anos 50;
. a influência das formas de viver na cidade e no campo e a expansão dos meios de comunicação e dos transportes;
. a sociabilidade entre as pessoas e os grupos sociais no campo e na cidade;
. a mídia, o imaginário social e os movimentos migratórios do campo para a cidade;
. as relações de troca monetária do homem no campo e as possibilidades de sua inserção no mundo urbano.
Eixo 4: a cartografia como instrumento na aproximação dos lugares e do mundo
A cartografia torna-se recurso fundamental para o ensino e a pesquisa. Ela possibilita ter em mãos representações dos diferentes recortes desse espaço e na escala que interessa para o ensino e pesquisa.
ü Da alfabetização cartográfica à leitura crítica e mapeamento consciente.
. os conceitos de escala e suas diferenciações e importância para as análises espaciais nos estudos de Geografia;
. pontos cardeais, utilidades práticas e referenciais nos mapas;
. orientação e medição cartográfica;
. coordenadas geográficas;
. uso de cartas para orientar trajetos no cotidiano;
. localização e representação em mapas, maquetes e croquis;
. localização e representação das posições na sala de aula, em casa, no bairro e na cidade;
. leitura, criação e organização de legendas;
. análise de mapas temáticos da cidade, do estado e do Brasil;
. estudo com base em plantas e cartas temáticas simples;
. a utilização de diferentes tipos de mapas: mapas de itinerário,
turísticos, climáticos, relevo, vegetação etc.;
. confecção pelos alunos de croquis cartográficos elementares para analisar informações e estabelecer correlação entre fatos.
ü Os mapas como possibilidade de compreensão e estudos comparativos das diferentes paisagens e lugares
. a importância dos sistemas de referência nos estudos das paisagens, lugares e territórios;
. cartas de relevo de diferentes paisagens e medidas cartográficas (altitude e distância);
. análises de cartas temáticas (densidade populacional, relevo, vegetação etc.);
. estudo das cartas das formas de relevo e de utilização do solo;
. estudo das cartas de tipos de clima, massas de ar, formações vegetais, distribuição populacional, centros industriais, urbanos e outros;
. mapear e desenhar croqui correlacionando cartas simples;
. leitura de cartas sintéticas;
. leitura e mapeamento de cartas regionais com os símbolos precisos;
. estruturação da legenda pelos alunos com seleção dos elementos, hierarquia e agrupamentos a partir de fotos aéreas;
. elaboração de croquis com legendas fornecidas pelo professor ou elaboradas pelos alunos;
. analise de cartas temáticas que apresentam vários fenômenos;
. identificar, compilar e produzir mapas intermediários dos elementos fundamentais a partir de uma carta complexa.
Quarto ciclo (7ª e 8ª Series)
Eixo 1: a evolução das tecnologias e as novas territorialidades em redes
Neste momento em que o aluno já teve alguns conhecimentos consolidados sobre as grandes categorias analíticas da Geografia, inclusive das principais características da paisagem, torna-se importante estimulá-lo a pensar criticamente a potencialidade criadora do homem na busca de novas tecnologias para superar as distâncias do tempo e do espaço no processo de aproximação e integração entre os lugares e territórios do mundo.
ü A velocidade e a eficiência dos transportes e da comunicação como novo paradigma da globalização
. a evolução das técnicas no transporte ferroviário e a integração dos mercados;
. a evolução das técnicas na navegação e a integração dos mercados;
. as tecnologias computacionais e os avanços na navegação aérea;
. as tecnologias computacionais e a expansão das multinacionais;
. as políticas de transportes metropolitanos: os transportes coletivos, o metrô e o automóvel;
. a Internet, a comunicação instantânea e simultânea e a aproximação dos lugares.
ü A globalização e as novas hierarquias urbanas
. os pólos técnico-científicos informacionais e os novos centros de decisões;
. a nova divisão internacional do trabalho e as redes de cidades mundiais;
. a urbanização no período técnico-científico informacional, a automação e o problema do desemprego;
. as novas tecnologias e as transformações das cidades industriais em terciárias.
Eixo 2: um só mundo e muitos cenários geográficos
O período posterior à Segunda Guerra Mundial marcou uma profunda fragmentação do mundo em grandes blocos regionais antagônicos. Mundo Socialista x Mundo Capitalista, Mundo Desenvolvido x Subdesenvolvido, Primeiro Mundo, Segundo Mundo, Terceiro Mundo: mais do que a divisão, o que se destacavam eram os grandes antagonismos existentes entre esses blocos.
ü Estado, povos e nações redesenhando suas fronteiras
. mobilização das fronteiras e conflitos internacionais;
. os espaços das minorias nacionais, étnicas e culturais;
. as mudanças atuais nas relações políticas internacionais e a atual ordem mundial: a busca de novas hegemonias;
. o mercado desenhando novas fronteiras: a formação dos blocos econômicos regionais;
. mapeamento dos conflitos contemporâneos no mundo;
. os países da África e América Latina no contexto da nova ordem mundial;
. as organizações políticas internacionais e os novos conceitos de soberania;
. indicadores econômicos e sociais da riqueza e do bem-estar e do desenvolvimento humano;
. pobreza e exclusão social nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos;
. novas localizações para as atividades empresariais nas regiões:
flexibilização nas escolhas e competição entre os lugares;
. mudanças nas relações de troca no mercado mundial e os novos países industrializados.
ü Uma região em construção: o Mercosul
. identidade histórica da colonização ibero-americana e a dependência econômica dos seus países com a Europa;
. os interesses econômicos da política dos Estados na construção do Mercosul e o papel das multinacionais;
. a expansão do turismo entre os países do Mercosul;
. a questão da integração dos espaços periféricos no interior dessa região: a exemplo da Patagônia, Chaco, Nordeste, Amazônia;
. a questão da integração latino-americana com o Mercosul;
. a integração territorial e os transportes: estágios e perspectivas;
. patrimônio cultural como fator de integração latino-americana;
. a questão indígena no Mercosul;
. a questão ambiental no Mercosul.
ü Paisagens e diversidade territorial no Brasil
. formas de produção e relações de trabalho no desenvolvimento desigual do território brasileiro;
. pluralidade cultural e paisagens brasileiras: a exemplo da cana-de-açúcar, da mineração do ouro, dos quilombos, áreas indígenas, vilas caiçaras etc.;
. as expressões culturais de origem européia, africana, indígena, asiática e outras nas paisagens brasileiras;
. condicionantes naturais na modelagem das paisagens brasileiras: os processos interativos e a fisionomia das paisagens;
. mobilidade da população e reprodução das desigualdades socioespaciais nas cidades e no campo.
Terminologias adotadas
No PCN, nota-se um uso deliberado de termos tais como: Território, Sociedade, Modo de Produção, Blocos Regionais, Globalização, etc. Cabendo então ao professor investigar quais as ocorrências para o uso adequado desses e demais termos cabíveis no ensino de Geografia para o Ensino Fundamental.
Escola Geográfica
Entende-se pelo período em que foi elaborado e pelas abordagens que se ao ensino de Geografia, que Escola Geográfica que mais se destaca vem a ser a Geografia Critica, com o arcabouço do Materialismo Histórico-Dialético, percebível em diversos momentos em que atribui o ensino de Geografia a concepção de sociedade e natureza, historicidade para se entender o espaço e mais.
Bibliografia:
BRASIL. MEC – Ministério da Educação e Desporto: Secretaria da Educação Fundamental. PCN - Parametros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos – Geografia. Brasilia: SEF, 1998